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domingo, 21 de dezembro de 2014

Aonde Leva a Trapaça



O penúltimo domingo de dezembro chegou para mim com uma notícia preocupante. O editorial da edição de 21 de dezembro de 2014 do Correio Braziliense é o suficiente para deixar qualquer estudante cabisbaixo e profundamente frustrado. Segundo o ponto de vista do jornal, existem provas suficientes que confirmam o vazamento de informações a respeito do tema da redação do ENEM, horas antes da realização da prova, no dia 9 de novembro. O Correio afirma, ainda, que não foi um caso isolado, devido ao fato de que as informações foram divulgadas via WhatsApp, e que o popular aplicativo para smartphones possibilita um rápido envio de mensagens, e uma quantidade incalculável de compartilhamentos, para diversas pessoas, em qualquer parte do Brasil, desde que haja conexão com a internet.
No trecho abaixo, ainda de acordo com a visão do jornal, segue mais uma opinião difícil de suportar:

"As investigações prosseguem. É importante apurar e punir os responsáveis pelo crime. E, por mais dramático que possa parecer, põe-se fazer valer a isonomia  anular a prova. Os estudantes não disputaram a classificação em igualdade de condições. Alguns, não importa quantos, foram beneficiados pelo prévio conhecimento do tema."



É revoltante saber disto. Muitos que prestaram a prova passaram muito tempo se preparando. Meses e meses num esforço incessante junto aos livros, ensaiando redações sobre possíveis assuntos de importância nacional que poderiam servir de tema, resolvendo listas de exercícios assustadoras, frequentando cursinhos particulares caros, ou dedicando-se por conta própria, sozinho ou com amigos. E realizada a prova, vem a notícia estarrecedora: alguém (não importa seu nome, não importa onde vive) foi beneficiado, recebendo vantagem em relação aos seus concorrentes, buscando uma melhor classificação pelo meio mais sujo e vergonhoso, o da trapaça.
Num exame nacional de tão grande importância, que pode significar, para alguns, a diferença entre lutar por um futuro melhor ou permanecer sem nenhuma formação acadêmica, o sigilo é imprescindível. É o que garante que todos que farão a prova estarão em pé de igualdade, contando apenas com seu conhecimento, e com o quanto se dedicaram aos estudos durante os meses que antecederam a prova. Por isso mesmo, o conteúdo do exame é um mistério. Não é justo, em momento algum, que alguém seja informado com antecedência sobre qualquer detalhe. Mais injusto ainda é que, recebendo qualquer informação que seja, um candidato gere a possibilidade de anulação da prova, desmerecendo, assim, o esforço e dedicação daqueles que realizaram o exame honestamente. Para citar novamente o Correio Braziliense, cometer um ato destes "...é desrespeitar os mais de 6 milhões de brasileiros que se esforçaram, se prepararam e se submeteram com honestidade às regras estabelecidas no edital".
Desejo, de todo o coração, que a prova não seja anulada, pelo simples fato de que não quero ser obrigada a prestar o ENEM outra vez. Mas espero ainda que, nas próximas edições, a garantia do sigilo seja mantida com mais eficiência, e que candidatos trapaceiros – não importa de onse sejam, não importa de quem sejam filhos  sejam punidos individualmente, que suas provas sejam as únicas a serem anuladas, sem prejudicar, assim, a quem cumpriu o compromisso assumido no momento da inscrição.



segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Os Efeitos do Otimismo






Existem muitas piadas, ou mesmo frases inspiradores ditas por pessoas famosas, sobre a oposição entre otimismo e pessimismo. Algumas pessoas chegam até mesmo a guiar suas vidas de acordo com isso. Alguns dias atrás, lendo uma postagem em outro blog a respeito dos benefícios da gratidão, me convenci de que deveria escrever sobre isso, ou pelo menos sobre algum assunto relacionado. Acabei por escolher o otimismo, algo que procuro seguir sempre, e que acredito que todas as pessoas também deveriam experimentar.


Otimismo é uma espécie de confiança,
disposição para encarar as coisas pelo seu lado positivo,
e esperança de que tudo poderá terminar bem,
mesmo que as coisas pareçam estar dando errado.

Procuro pensar em tudo desse jeito. Nem sempre consigo: às vezes, os probelmas parecem grandes demais para qualquer tipo de solução. Quando me acalmo e volto a pensar no assunto, porém, percebo que as coisas só pareciam ruins demais porque minha preocupação era grande. Quando analisamos as coisas por outro ângulo, vemos que nem tudo é tão ruim quanto parece.
Encarar a vida dessa forma pode ser, talvez, melhor do que agir como a maioria das pessoas. Diversos livros já foram escritos sobre a influência da forma com que pensamos, e de como isto se reflete nas nossas vidas. O Segredo, de Rhonda Byrne, e O Poder das Afirmações Positivas, de Louise Hay, são bons exemplos disso.
Diversos estudos afirmam, como resultado, que ser otimista fazbem à saúde. Isto é, além de tornar a felicidade mais fácil - pelo fato de que uma pessoa otimista estará sempre com expectativas positivas, ou tentando enxergar o lado bom das coisas - o otimismo reduz a chance de desenvolver doenças e torna a pessoa mais satisfeita consigo mesma e com o seu mundo.

Para completar, resolvi trazer algumas frases a respeito:

- O otimista erra tanto quanto o pessimista, mas não sofre por antecipação.
Fernando Sabino
 
-  Todos os nossos sonhos podem vir a ser verdadeiros - se tivermos a coragem de segui-los.
Walt Disney

- Eu sei que todos os dias quando eu acordo Deus dá um sorriso e me diz: estou te dando a chance de tentar de novo.
Caio Fernando Abreu





 
 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Lixo mal-destinado

Outro dia me dei conta de que um dos maiores problemas do Brasil é o lixo, seja doméstico, hospitalar ou industrial. Em todos os casos, não é tratado de forma adequada, salvo raras exceções. Quando pensamos nisso, tudo o que nos lembramos é de uma montanha de massa orgânica (ou reciclável) em decomposição, rodeada por urubus, e remexida a todo momento por cães em busca de comida ou catadores de lixo em busca de algo que possam separar para reaproveitamento, como forma de renda.




É difícil encontrarmos um lugar onde todo o lixo produzido em zonas urbanas e rurais seja realmente bem destinado.
Recentemente, uma grande crise na coleta de lixo causou graves transtornos em Goiânia. Em alguns bairros, os caminhões da coleta passavam apenas uma vez por semana; em outros, não havia um dia determinado; em outros ainda, chegaram a ficar semanas sem passar sequer uma vez. O lixo se acumulava em montes de sacolas nas ruas da cidade, na periferia e no centro, atraindo cães de rua, ratos, baratas e outros animais, oferecendo risco à saúde das pessoas. O mau cheiro incomodava, e em muitos lugares, os moradores levavam seu lixo a terrenos baldios os queimavam os detritos. Sobre isso, o site do Jornal Opção explica as razões que levaram a capital de Goiás a isso.







Lixo mal-destinado não é um problema fácil de se ignorar. Entretanto, também não é impossível de se resolver.
Semana passada, assistindo a uma série de reportagens já um pouco antigas do Jornal Nacional, de mais ou menos quatro anos atrás, me surpreendi com algumas iniciativas bastante criativas e até mesmo ousadas para a distribuição do lixo e sua reciclagem em outros países. Coisas inovadoras, que ainda não nos atrevemos a imaginar, já estão sendo feitas em outros lugares, enquanto aqui ainda temos os terríveis lixões.
Por exemplo, que tal recolher os metais de celulares descartados pelas pessoas e usá-lo na fabricação de celulares novos? O Japão, um dos países que mais produzem lixo eletrônico, já faz isso!
Para uma coleta seletiva eficiente, não seria melhor se o lixo fosse até a coleta, ao invés de a coleta ir até o lixo? Isto já é uma realidade na Espanha!
Decidi apresentar essas e outras ideias nos vídeos abaixo, disponíveis tanto no Youtube, quando no site do Jornal Nacional.

- Barcelona - Espanha


Também disponível em http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/05/barcelona-usa-sistema-subterraneo-para-descartar-lixo.html

- Japão 




- Nantucket - Estados Unidos


Achei as iniciativas incríveis. Infelizmente, enquanto coisas assim acontecem no resto do mundo, tudo continua igual no Brasil, as coisas por aqui evoluem pouco em quase nada em setores bastante desenvolvidos em outros países. Devemos divulgar ideias desse tipo, porque assim, como uma pessoa otimista, vou poder acreditar que no futuro não veremos mais imagens como essas:






quinta-feira, 31 de julho de 2014

Para Crianças e Adultos

Lembro-me de ter dito certa vez a um amigo admirador de livros que nós nunca nos esquecemos dos contos de fadas; talvez eles ainda estejam guardados com muito carinho nas nossas lembranças, em algum lugar secreto nas nossas mentes. Não me lembro o motivo que me levou a dizer isso. Mas sei que acredito no que disse.




No volume único de As Crônicas de Nárnia, C. S. Lewis nos deixou um texto anexo intitulado "Três Maneiras de Escrever para Crianças", em que relatava, entre outros assuntos, o seu próprio método de escrever. Lê-lo me deixou fascinada. Me fez lembrar das minhas primeiras experiências com livros, do quanto as páginas, fossem brancas ou amareladas, me fizeram companhia e me ensinaram coisas incríveis nos últimos anos. E tudo começou na infância, com os mesmos contos de fadas que todos nós conhecemos quando crianças...
Não sei se outras pessoas se sentem como eu, mas tenho uma grande nostalgia desse tempo, e de tudo o que me influenciou a ser a mesma pessoa que sou hoje.
Coisa de criança? Infantil? Por favor! Abandonem já essas classificações! Histórias de crianças também podem ser lidas por adultos! Não é à toa que algumas delas se tornaram grandes clássicos da literatura mundial, sendo lidos por milhares, talvez milhões de crianças - e também adolescentes e adultos - em todo o mundo através dos séculos! Entre eles estão Alice no País das Maravilhas e O Pequeno Príncipe.
Incentivo a leitura de alguns destes livros maravilhosos, por pessoas de qualquer idade, origem, condição social, credo ou etnia. A aventura de voltar à infância e retomar a imaginação dos primeiros anos de vida é uma experiência fantástica para qualquer um. São leituras leves, de fácil entendimento, e muito agradáveis, trazendo de volta os sonhos, as ideias incríveis, as fantasias que um dia alimentamos e que pensávamos estarem esquecidos há muito tempo.
A imaginação é sem sombra de dúvidas o melhor da infância. Relembrá-la depois de alguns anos é maravilhoso!



Deixarei abaixo uma pequena lista de alguns dos livros ditos "infantis" que li e que recomendo para todos, independente da idade.

- Alice no País das Maravilhas




















- O Pequeno Príncipe 

















- O Fantástico Mistério de Feiurinha


















- Pollyanna

















- O Jardim Secreto
















Estes são apenas alguns exemplos, mas existem muitos outros, talvez não tão populares assim, mas que podem estar nas prateleiras de velhas bibliotecas e coleções, esperando por alguém que venha novamente se encantar com suas histórias.




Por: Lethycia Dias